ROM ou firmware, tanto faz, no universo Android são termos praticamente sinônimos. E o formato da plataforma nos deu a possibilidade de que houvesse muito desenvolvimento paralelo e não oficial ao que é realizado hoje pelos fabricantes e operadoras.
Isto nos deu a possibilidade de poder optar por sistemas alternativos e muitas vezes com desempenho superior que as originais, disponíveis por fóruns e sites mundo afora.
1. Evitar a Incompatibilidade de Aplicativos
Uma das coisas que a gente pode avaliar na hora de fazer um upgrade do sistema é se os aplicativos que eu tenho ou preciso são compatíveis com a versão da ROM pretendida, ou pior se o App não pode apresentar FC ( Force Close ) devido a um comportamento instável de um sistema mal-concebido ou não-suficientemente testado.
2. Manter a Minha Agenda Intacta
Essa é a reclamação maior da minha irma quando instalei uma custom-rom no aparelho dela, tendo em vista que nem todo mundo tem o costume de salvá-los em sua conta do Google ou em qualquer outra que tenha uma sincronização online.
Algumas vezes quando exportamos pelo Titanium Backup uma versão de agenda, que é específico de uma ROM não é compatível com outra e vice-versa.
3. Deixar o Dicionário do meu Teclado Agregado
Quando a gente usa bastante o smartphone pra escrever e se comunicar, umas das coisas que facilita mais com certeza é ter um teclado tipo Swype, SwiftKey, etc. ou qualquer outro de nossa preferência que conheça bem as palavras que utilizamos mais e com isso facilite ao algoritmo de reconhecimento de escrita o seu trabalho.
4. Quero a TV Digital, Rádio FM, Bússola, Câmeras e outros adereços funcionando
Se tem uma coisa que possa irritar mais um dono de um Galaxy S é a impossibilidade de poder usar a câmera, a bússola, o gps, o bluetooth, o wifi e principalmente a aclamada TV Digital. Mas isso não é um fato isolado desse aparelho, às vezes por queremos a plenitude de desempenho de um recurso podemos até abrir mão de outros, tendo em vista que o desenvolvimento pode ter priorizado certos aspectos.
Como por exemplo a MIUI que tem um visual bem peculiar e a CyanogenMod que possui uma infinidade de recursos, ajustes e um desempenho fabuloso.
5. Saber onde estão as coisas que eu procuro
Ao mudar de ROM algumas vezes abrimos mão especialmente de seu visual e assumindo por outro, só que isto tem um preço que é refazer manualmente todos os nossos atalhos da área de trabalho. Quem usa o aparelho como ferramenta no trabalho sente ainda mais essa dificuldade.
Costumo criar uma Home como os atalhos dos aplicativos que mais posso usar profissionalmente como a calculadora, calendário, Evernote, Docs, Documents to Go, Dropbox, etc. E ter que ficar arrumando isso toda vez é extremamente desagradável.
6. Porque o que é Bom ou Ruim é Relativo
Às vezes alguém diz que uma ROM tem um desempenho arrebatador, alcança dez mil pontos no Quadrant ou em outro benckmarks, tem um visual que bota o iOS no chinelo, que faz tudo de bom e melhor.
Porém quando a gente instala verifica que a coisa não é realmente assim. O comportamento que ela tem com um pode ser completamente diferente com outra pessoa que instalou as mesmas coisas com os mesmos procedimentos.
Experiência própria e acho de todos aqui que experimentam novas ROM há algum tempo. Sem contar aqueles usuários com mãos corrosivas, que estão sempre correndo desesperadamente atrás de socorro, que eu prefiro nem comentar.
7. Porque eu corro o risco de transformar meu dispositivo num tijolo
Já dizia o Tio Benjamin para o Peter Parker: Grandes poderes demandam grandes responsabilidades. Algumas vezes seguimos fielmente certos tutoriais que se prezam por serem infalíveis, às vezes testamos experiências e achismos novos, às vezes nós não temos o menor talento pra coisa mesmo.
Ter Root ou ser um “super-usuário” é uma bênção que deve ser dada a pessoas selecionadas e preparadas, senão os fabricantes não defenderiam os seus sistemas veementemente aos mil cadeados e proteções pra evitar qualquer risco com usuários afoitos e inexperientes.
8. Porque o objetivo é ter um aparelho que funcione bem e não ficar à procura de um Sistema perfeito o tempo todo
Botemos na balança a necessidade de ficar viciado em trocar de ROM, querendo ver de tudo o tempo todo e ter um sistema que atende as minhas necessidades, funcionando plenamente para o objetivo a que ele se propõe.
Será que realmente ele está me atendendo?
Será que eu preciso deste aparelho?
Será que eu preciso de coisas novas?
Será que não posso ser feliz com o que tenho?
Será que o sistema não está me fazendo feliz?
Isso, mais que filosófico, são perguntas que devemos levar no nosso dia-a-dia para tudo:
Será que não sou feliz como eu sou?
Será que não sou feliz com a namorada(o) que eu tenho?
Será que não sou feliz com o carro que tenho?
E você, por que não está feliz com o seu Android? Conte pra gente!
creditos: mestreandroid
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